Igreja Católica diz que vai ao MP para impedir distribuição de “pílula do dia seguinte” no Carnaval
Ele disse que a medida é um desserviço à população porque, segundo ele, estimula o sexo e o aborto. O biomédico enviou um documento ao prefeito João Paulo (PT) pedindo explicações sobre o assunto. “O medicamento é abortivo e a Igreja é contra o aborto”, justifica. Ele ainda afirmou que o caso ganha maior dimensão por ocorrer em uma cidade violenta.
A gerente de Atenção à Saúde da Mulher do Recife, Benita Spinelli, esclareceu que o contraceptivo de emergência não será distribuído como as camisinhas. “Não se trata de uma atitude leviana ou fora do contexto”, afirmou. “Estamos tornando o método disponível sob prescrição de um profissional de saúde para casos de estupro ou de falha da camisinha”.