Uma discussão num shopping do Rio de Janeiro chamou a atenção de várias pessoas que almoçavam em um restaurante. No vídeo não é possível saber o motivo da confusão mas um ponto chama atenção: a mulher mais exaltada insiste em colocar-se num patamar superior chamando a outra de “pobre” – alegando que mora numa cobertura triplex. Veja o vídeo.
Vi no Sedentario
Abaixa a bola, pobre’, afirma mulher durante discussão em shopping center no Rio
RIO – “Quem é você, minha filha? Abaixa a bola, pobre. Abaixa a bola, pobre”. Filmado em uma creperia de um shopping na Barra da Tijuca, uma discussão entre duas mulheres está ganhando repercussão nas redes sociais. Principalmente porque, durante o bate boca, uma delas tenta se impor chamando a outra de pobre, dizendo que mora num triplex, que trabalha há 40 anos no Aeroporto Internacional e que pode dar emprego aos funcionários da loja onde tudo ocorreu.
Já outro frequentador afirma que a discussão começou quando a mulher que tentou se impor perguntou se incomodaria colocar o carrinho de bebê, onde estava sua filha, entre duas mesas. O garçom teria afirmado que aquele local era para passagem mas que existia uma mesa vaga, do lado de fora, que teria espaço para ela se acomodar com sua filha. Ao começar a reclamar sobre a situação, a outra cliente, que viria a ouvir insultos, teria comentado em sua mesa que a mulher era louca. Ao escutar o comentário, a discussão foi iniciada.
Nenhuma das duas envolvidas foi identificada até o momento. Nas imagens, percebe-se que a outra cliente, sentada a sua mesa, evita brigar, limitando-se a rebater o tom ameaçador com palavras. “Tenho medo de maluco”, diz. Ao ouvir isso, a mulher de pé passa a gritar e gesticular energicamente. “E eu tenho medo de pobre”, responde ela. “Quem é você, minha filha? Abaixa a bola, pobre. Abaixa a bola, pobre. Vai chamar [o gerente]? Vai ousar? Você pode dar emprego para ela [para a atendente que foi requisitada para chamar o gerente]? Eu posso. Você pode?”.
Em sua mesa e tentando comer, a mulher que sofria ataques verbais bateu palmas e, ironicamente, deu “parabéns”.
A resposta, novamente, veio imediata:
“Palmas para você também, ridícula, pobre. Eu não sou rica, sou consciente, o que você deveria ser, como pobre. Ridícula. Ridícula. Ridícula. Porque eu sou classe dominante e fico revoltada. Você é uma idiota”.
Segundo Ana Letícia, proprietária do Crepelocks, estabelecimento onde ocorreu a discussão, o caso foi atípico e a mulher encontrava-se transtornada.
– Eu não estava mais no local mas minha gerente me ligou para pedir autorização para chamar a segurança. Segundo relatos dos funcionários, a cliente não consumiu nenhuma comida, somente bebida. Perguntei se tinha ocorrido algum problema com o serviço ou algum desentendimento com outro cliente mas parece que ela ficou transtornada por um motivo bobo e apresentava estar fora de si.
Ao final do vídeo, uma outra mulher tenta retirá-la do local o que foi negado com um “não tem problema, eu sou psicóloga também” para o riso de quem estava presente.
Quando reparou que estava sendo filmada, o alvo das ofensas mudou. O grupo que filmava passou a ser alvo de insultos homofóbicos.
A história, porém, continuou por mais tempo, de acordo com Ana Letícia. Mais insultos e ofensas foram proferidas até os seguranças do shopping chegarem para tentar, com muita resistência, retirá-la da loja. Mesmo assim, repetidas vezes a cliente voltou com a justificativa que não tinha pago a conta e era, mais vezes, requisitada a se retirar.
Na hora que o bagulho iria ficar bom, o viado ficou com medo de continuar filmando.
Vamos comentar, gente!
O outro post sobre homofobia no Extra tem vários comentários. Mas o vídeo acima também é uma falta de vergonha. Como pode alguém querer argumentar usando o argumento de que o outro é pobre?
Faltou uma porrada bem forte na cara desse burgesinha. Seria bom ter furado os olhos dela com o garfo.
Ainda é Psicologa essa desgraça, os pacientes dela deve sair direto para o suicídio..
Renata Lopes é o nome da gordinha?
Praça de alimentação é a coisa mais estranha que existe:um monte de gente aglomerada comendo uns lanches de plástico que foi sacaneado pelos “chapeiros” que odeiam seus empregos mas que se divertem cuspindo nos lanches que o povão e os “ricos” comem.