Muita gente já deparou com aquelas legendas meio esquisitas que transcrevem o que é dito em um programa de TV. A maioria pode não notar, mas faz toda a diferença para quem não ouve. Desde 1997, os portadores de deficiência auditiva contam com um recurso chamado closed caption (CC), ou legenda oculta. O primeiro programa a usá-lo foi o Jornal Nacional, da TV Globo. Trata-se de uma tecnologia que transmite caracteres codificados vistos nos televisores que possuem decodificador.
O CC possui dois sistemas
Programas gravados:
As legendas são cuidadosamente digitadas e inseridas no material já existente.
Programas ao vivo:
Duas possibilidades: estenotipia (manual) ou software de reconhecimento de voz.
A Estenotipia (manual) se utiliza do computador como ferramenta de auxílio na tradução das notas estenotipadas. A máquina de estenotipia, acoplada ao computador, através do software específico, permite a tradução simultânea do registro da fala para o escrito, que cada vez fica mais rápida e eficaz
O estenotipista é o profissional que capta um depoimento, discurso, debate ou mesmo uma simples conversa e transcreve tudo na mesma velocidade em que é falado, simultaneamente. Isso é um fato realizável através da conexão entre a máquina de estenotipia e o software no computador.
Com a estenotipia, o profissional está ali, ao vivo, captando tudo o que é falado, identificando os interlocutores, captando sinais de mãos, palmas da platéia, etc.
Fonte: Observatório de Imprensa / Estenotipia
Fiz minha monografia da Licenciatura em Letras sobre a análise da função closed caption. Foi observado pouco material de pesquisa e muita falta de sentido na maioria das legendas dificultando para os deficientes auditivos. Uma pena. Torço pela evolução e aprimoramento da tecnologia.