O Buteco da Net
  • Home
  • Achados na internetAchados na internetAchados na internet
  • Fotos interessantes
  • Curiosidade do dia
  • CONHEÇA NOSSO CANALCONHEÇA NOSSO CANALCONHEÇA NOSSO CANAL
Leitura: "Eu matei a santa"
Compartilhar
O Buteco da NetO Buteco da Net
Redimensionador de fontesAh
Pesquisa
  • Home
  • Achados na internetAchados na internetAchados na internet
  • Fotos interessantes
  • Curiosidade do dia
  • CONHEÇA NOSSO CANALCONHEÇA NOSSO CANALCONHEÇA NOSSO CANAL
Have an existing account? Entrar
Siga-nos
© Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Sem categoria

"Eu matei a santa"

ONEberto
ONEberto Publicados 6 de abril de 2007
Compartilhar
5 leitura mínima
Apaixonado por irmã Lindalva, Augusto a matou há 14 anos. Agora, ela será beatificada e ele vive seu inferno particular.

Lindalva não amava Augusto, que amava Lindalva, que amava outro homem. Tomado pela loucura de um amor não correspondido, Augusto matou a amada, que morreu por amor a outro. Augusto foi parar no manicômio. Lindalva virou santa. Essa história começa em 1993 no tradicional bairro da Boa Viagem, cidade de Salvador (BA), quando um bárbaro assassinato comoveu a população baiana. Com 44 facadas, o carregador de caminhão Augusto da Silva Peixoto, então com 45 anos, pôs fim à vida da freira Lindalva Justo de Oliveira, 40, uma irmã da ordem Filhas da Caridade de São Vicente de Paula. E agora, passados 14 anos do crime, a história volta à tona. Na visita que o papa Bento XVI fará ao Brasil no próximo mês, os católicos preparam uma grande festa para o anúncio da beatificação de irmã Lindalva.

A indicação é a primeira etapa antes da canonização, a proclamação de um santo. Enquanto isso, Augusto vive seu inferno particular: depois de 12 anos e oito meses trancafiado num manicômio judiciário, ele está livre, mas completamente sem amigos ou família. Rejeitado, ele se diz arrependido e luta contra o preconceito. “Eu matei a santa, mas não sou um monstro”, confessa Augusto.

Sexta-feira da Paixão, 9 de abril de 1993. Sentado em um banco de concreto, aos pés da escadaria lateral que leva ao primeiro andar do Abrigo de Idosos Dom Pedro II, em Salvador (BA), Augusto estava tranqüilo. Como se nada tivesse acontecido, ele fumava um cigarro enquanto limpava na própria calça uma faca ensangüentada. Ao seu lado, um rastro vermelho de morte escorria pelos 27 degraus que separam a rua do primeiro andar do prédio onde funciona o refeitório do Lar São Francisco, sala onde dezenas de velhinhos faziam suas refeições. Os terríveis acontecimentos daquela manhã ainda estavam frescos na mente de Augusto. Pouco depois das 6h30, Lindalva, como de costume, chegava ao refeitório para servir o café da manhã para os internos. Augusto, um dos abrigados, estava no pátio quando a viu chegar pela entrada principal. Minutos depois, ele subiu os degraus da porta lateral do pavilhão armado com uma faca. Ensandecido, Augusto puxou a freira pelo braço e desferiu-lhe um violento golpe na jugular esquerda. O sangue esguichava por todos os lados enquanto Lindalva gritava, atônita e desesperada. Quando ela caiu, Augusto imobilizou-lhe a perna direita e cravou outras 43 facadas no corpo da mulher. Como num filme de terror. Augusto ainda gritou para os quatro internos que assistiam à cena aterrorizados:

– “Saiam de perto, senão faço o mesmo com vocês! Estou picando a minha carne!”, disse. “Ela nunca cedeu! Está aqui a recompensa… Podem chamar a polícia. Eu não vou fugir, fiz o que deveria ser feito.”

Hoje, aos 59 anos, Augusto tem um olhar triste e perdido. Há um ano ele ganhou a liberdade do Hospital de Custódia e Tratamento, mas na época não saiu da prisão por um simples motivo: não tinha para onde ir. Sua família, extremamente católica, jamais o perdoou. Do lado de fora das muralhas, o assassino da irmã Lindalva só encontrou abrigo há oito meses, num centro de recuperação para dependentes químicos na cidade de Simão Filho, na periferia de Salvador.

“Já paguei pelo meu erro, mas a sociedade não me perdoa”, lamenta. “Se eu fosse igual ao jornalista lá de São Paulo que matou a namorada, eu entenderia a raiva das pessoas”, compara, referindo-se ao jornalista Pimenta Neves, réu confesso do assassinato de Sandra Gomide, condenado pelo crime, mas até hoje em liberdade.

Deu na Istoé, veja a matéria completa.

Compare preços de:
Celular | PS3 | Webcam | Miniaturas de bonecos | Disco de Vinil | Fotografias antigas

Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp Telegram
3 comentários 3 comentários
0 0 votos
Article Rating
Inscrever-se
Acessar
Notificar de
guest
guest
3 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Ricardo
Ricardo
18 anos atrás

to com tanta preguica q nem li lol

0
Responder
PooLL
PooLL
18 anos atrás

Pootz, somos 2 então… to com meus oio raxando… leio amanha.ou depois.

0
Responder
Lilian
Lilian
18 anos atrás

Que coisa horrível!
O que esse cara tinha na cabeça? eu não acho que ele é maluco. É só mais um machista que acha que pode matar uma mulher só pq ela não quer nada com ele.
Por mim ganhava prisão perpétua, isso sim.

0
Responder

Sobre o autor

QUEM FAZ Humberto Oliveira tem 50 anos, soteropolitano, amante de esportes, com terceira em Lua de Plutão, na primeira casa em Urano… não suporta astrologia, manuais e jogos de azar.

Instagram: @one.berto

Mail: comercial@obuteco.com.br

Publicidade
O Buteco da Net
Facebook Twitter Instagram

© O Buteco da Net por otimizar.me

wpDiscuz
adbanner
Bloqueador de anúncios detectado
Contamos com a publicidade para ajudar a manter nosso site no ar. Por favor, desabilite seu bloqueador de anúncios.
Ok, vou colocar na lista de permissões
Welcome Back!

Sign in to your account

Perdeu sua senha?