Até o dia 8 de setembro, Paris volta a ser a capital mundial do esporte. Desta vez, milhares de atletas paralímpicos se deslocam até a capital francesa em busca de medalhas por dezenas de países. O Brasil chega com a maior delegação da história em uma edição disputada no exterior, com 280 atletas.
A lista inclui 255 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e um do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Além disso, o país estará representado em 20 das 22 categorias do programa dos Jogos, já que os brasileiros somente não obtiveram a classificação no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.
O número de integrantes da delegação brasileira somente não supera o registrado nas Olimpíadas do Rio 2016, quando contou com 278 esportistas com deficiência. Naquela ocasião, o Brasil ganhou vagas em todas as modalidades por ser o país-sede da competição.
Por isso, o público tende a prestar mais atenção ao esporte paralímpico nos próximos dias e acompanhar cada vez mais as histórias desses representantes do país. A Betsul acredita que essa união é essencial para uma sociedade melhor, apoiando a iniciativa Bet do Bem, que visa levar educação, saúde, incentivo e, principalmente, esperança a quem precisa! Porque não basta apostar, tem que ser para o bem! E nesse período, a Betsul segue com suas cotações para as principais modalidades esportivas e competições do Brasil e do mundo.
Brasil soma 373 medalhas em 11 edições
De acordo com o Comitê Paralímpico Brasileiro, o país soma 373 medalhas em 11 edições. Isso significa que está a apenas 27 pódios do 400º. A primeira conquista ocorreu há 48 anos, nos Jogos de Toronto, Canadá, em 1976. Os responsáveis foram Luiz Carlos da Costa e Robson Sampaio de Almeida, dupla masculina do Lawn Bowls (um esporte parecido com a bocha, porém disputado na grama).
Contudo, a melhor campanha aconteceu na última edição, em Tóquio 2020 (que aconteceu no ano seguinte em função do adiamento por causa da pandemia de Covid-19). Nos Jogos, os brasileiros terminaram em uma honrosa sétima posição, registrando 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes – 72 no total.
Na história, o Brasil tem 109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes. O top-3 de modalidades que mais garantiram pódios paralímpicos ao país é formado por atletismo (170 medalhas – 48 ouros, 70 pratas e 52 bronzes), natação (125 medalhas – 40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes) e judô (25 medalhas – cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes).
Após ciclo histórico, Brasil quer Top5 no quadro de medalhas
A intenção do Brasil Paralímpico é bastante ousada, com o objetivo de subir duas colocações no quadro de medalhas, encerrando a disputa em quinto lugar. A ambição do Brasil se baseia no excelente ciclo, com resultados expressivos em Mundiais. No atletismo, que é a modalidade com a maior quantidade de convocados para Paris 2024, com 71 atletas e 18 atletas-guia, o país contou com campanhas históricas nos Mundiais de Paris 2023 e de Kobe 2024.
Em Tóquio, os brasileiros registraram a maior quantidade de ouros na história nacional, com 19 pódios dourados, ultrapassando as 16 vitórias registradas na edição de Lyon 2013. O atletismo é a modalidade mais vitoriosa do Brasil em Jogos Paralímpicos, com 170 medalhas, somando os pódios das provas nas pistas e no campo – foram 48 de ouro, 70 de prata e 52 de bronze.
Além disso, a natação possui a segunda maior quantidade de representantes, com 37 nadadores no total. É ainda a segunda modalidade em que o Brasil mais conquistou medalhas nos Jogos, com 125 (40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes).
Os nadadores tiveram um desempenho incrível no Mundial da Ilha da Madeira 2022, fechando no terceiro lugar, com 53 medalhas no total, sendo 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. Os resultados também vieram na canoagem, que conquistou seis medalhas no Mundial de Szeged (Hungria) 2024, recorde na competição, com duas de ouro, duas de prata e duas de bronze. São oito atletas convocados.
No vôlei sentado, o Brasil conta com 12 atletas no masculino e 12 no feminino, com 24 no total, tornando-se o terceiro esporte com mais adeptos em Paris. E a equipe feminina chega com o título de campeã mundial, conquistado em 2022. Isso significa que o Brasil vai fazer história em Paris e estamos na torcida!