Sabe aquelas coisas que vemos e passamos no nosso cotidiano? Muitas delas têm explicação lógica que nem desconfiávamos.
O tema é recorrente em filmes de terror: abre-se o caixão e depara-se com um defunto apodrecido com unhas e cabelos compridos. Mas por que o cabelo e as unhas continuam crescendo depois que morremos? O coordenador do Departamento de Genética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), José Arthur Chiese, esclareceu a questão.
Chiese explica que a morte cerebral ou parada cardíaca do ser humano é diferente da morte das células. Segundo ele, as células ainda continuam vivas depois que a pessoa é considerada como morta. “O corpo humano é composto por diferentes células e cada uma delas possui um tempo de viabilidade diferente, tanto que é possível fazer transplante de órgãos e mantê-los preservados após a retirada.”
Chiese também informou que as unhas e o cabelo continuam crescendo após a morte, mas que este estímulo pára algum tempo depois porque as reservas do organismo se exaurem. “É difícil estipular o tempo exato para o final do crescimento, e acredito que não exista uma diferença significativa entre os diferentes tipos de pessoas e peles”, destacou.
Nada mais chato do que um mosquito zumbindo no nosso ouvido quando estamos tentando dormir. Como se não bastasse o inseto sugar o nosso sangue para se alimentar, ele ainda fica sobrevoando a nossa cabeça antes do ataque, como para checar se não estamos mesmo acordados. Parece até provocação. Mas por que eles fazem isso?
O biólogo e professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, Milton Strieder, afirma que não há explicação científica para o inseto atacar a região do corpo onde fica a orelha. “O que sabemos é que o mosquito é atraído pelo gás carbônico liberado pelo homem por meio do nariz”, explica o especialista.
O biólogo explicou que o inseto é capaz de encontrar uma pessoa em qualquer área de um quarto escuro por causa dessa capacidade de percepção química, seja qual for a estação climática. “Existem mais de três mil espécies de mosquitos no mundo e cada uma se adapta a determinados ambientes, como florestas e cidades. A alimentação também varia, podendo atacar seres humanos, mamíferos e até aves”, completou.
Na maioria das vezes, isso acontece devido a uma atmosfera espessa, muito comum nas grandes metrópoles afetadas pela poeira e pela poluição.
Segundo a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann, quando acontece esse tipo de situção, a atmosfera absorve principalmente a radiação (luz) azul, deixando passar a radiação vermelha, que chega até nós com mais força.
“Ao nascer da Lua, por exemplo, o astro está mais próximo do horizonte, sendo afetado mais diretamente pela camada da atmosfera. Isso faz com que ela apareça com uma cor mais alaranjada. À medida que a Lua vai subindo, ela vai se tornando mais clara”, explica a astrônoma.
O ar de sobriedade que adotam os apreciadores da cachaça antes de beber parece até contraditório. Antes de tomar, é obrigatório despejar um pouco da bebida no chão e anunciar: “pro santo”. Mas a contradição se desfaz quando se investiga a fundo a origem dessa tradição tão brasileira.
“O gesto de jogar um pouco da bebida no chão, antes de beber, nasceu num ritual chamado Libação, criado por gregos e romanos, e consistia em uma oferenda aos deuses para que eles provessem os lares de felicidade, harmonia e fartura”, explica o jornalista Edson Borges, autor de uma vasta pesquisa sobre a relação entre a cachaça e as religiões
Além da ligação com a religião católica, a aguardente também passou a ser usada em oferendas nas religiões de matrizes africanas, principalmente no candomblé. A finalidade era semelhante à da Libação: pedir proteção aos Orixás.
Essa identidade cultural e religiosa da aguardente gerou todo um folclore em torno da bebida. Há orações para bebedores, apelidos (como “urina de santo”, “aquela que matou o guarda”, “água que passarinho não bebe”) e rituais, como o de fazer a cara feia, depois de beber a cachaça. “Para espantar o diabo”, ensina Borges.
Há vários motivos para explicar o porquê de bocejarmos, mas nenhum tem 100% de consenso entre especialistas. O primeiro e mais comum deles é o sono. “O bocejo é um dos sintomas comportamentais de sonolência”, diz a neurologista e professora da disciplina do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dalva Poyares. Nesse caso, o objetivo do corpo quando bocejamos é liberar a dormência absorvendo uma quantidade maior de oxigênio.
Ainda não se sabe exatamente o motivo de sempre que vemos alguém bocejar, nós acabamos fazendo a mesma coisa. Mas há algumas teorias. Uma delas afirma que o bocejo poderia ser uma forma primitiva de comunicação. Um recurso que nossos ancestrais utilizavam para falar a outro indivíduo sobre a necessidade de manter a atenção em uma mudança no ambiente. Ao bocejar, o receptor estaria confirmando o recebimento da mensagem.
O professor de Biologia do Cursinho da Poli Danilo Abranchez Safi explica que as fezes são as partes não aproveitadas do alimento pelo organismo misturadas com secreções do corpo, que em geral não cheiram nada bem. O mau cheiro é decorrente, principalmente, da atividade bacteriana do intestino. Aliás, estas bactérias são as responsáveis pela liberação de gases, os puns.
Os peixes dormem, mas não como os seres humanos, pois, já que não possuem pálpebras, eles não fecham os olhos. O “sono” dos peixes é caracterizado pela redução de seus movimentos vitais durante um certo período do dia.
“Alguns peixes gostam de ‘dormir’, ou seja, descansar durante a noite ou quando a água está bem fria. Outros peixes descansam até mesmo durante o dia”, segundo o professor Athiê Jorge Guerra, do Departamento de Pesca da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Mesmo durante esse período de “descanso”, os peixes forçam a passagem de oxigênio em suas brânquias com o abrir e o fechar das bocas. Assim, eles continuam respirando enquanto “cochilam”.
Fonte: Diversos do Terra
Não sabia mesmo da meade disso aí. Muito bom =)
Mais um excelente post!!
no caso dos pelos do mortos, tambem acontece com a dinimuiçao dos liquidos do corpo e o efeito de “murchar” faz com que a porção do pelo sob a pele saia, dando a impressao de ter crescido.