De onde vem aquele incômodo ronco que nossa barriga faz quando precisamos comer? O gastroenterologista Antônio Frederico Magalhães, da Faculdade de Medicina da Unicamp, em São Paulo, explica que a mistura de ar e líquido existente dentro do estômago provoca o barulho por causa de uma movimentação que ocorre em pequenos intervalos de tempo.
As pessoas com o organismo mais sensível também podem produzir o barulho, assim como os indivíduos que não possuem uma alimentação saudável e comem alimentos gordurosos e artificiais.
“Quem tem uma alimentação mais adequada não produz o ruído com tanta regularidade”, completou o professor.
O soluço é uma respiração com espasmos provocada pelo súbito fechamento da glote (abertura localizada na laringe, que serve de passagem de ar para os pulmões) junto com uma contração repentina e involuntária do diafragma, músculo que separa o tórax do abdome e está relacionado à respiração. Normalmente, o soluço não causa problemas para a saúde e desaparece espontaneamente em alguns minutos.
Segundo o médico Tarcísio Mota, até mesmo os bebês no útero podem ter soluços. “O soluço pode aparecer quando você come muito rápido, porque engole ar junto com a comida, ou quando enche o estômago demais e acaba irritando o diafragma”, disse Mota.
Para se livrar do soluço, é possível utilizar algumas técnicas bem simples, como respirar em um saco de papel durante alguns minutos, fazer gargarejos com água fria e prender a respiração pelo máximo de tempo que conseguir. Outra opção é deitar de bruços por um tempo, pois essa posição faz com que a respiração se torne mais intensa, forçando o diafragma a voltar a funcionar normalmente.
A falta de sono, o estresse e até fatores genéticos podem causar o surgimento das olheiras. As indesejadas marcas surgem devido ao acúmulo de melanina (pigmento escuro da pele) e da dilatação dos vários vasos sangüíneos da pele das pálpebras.
“Com o passar do tempo, a idade, o fotoenvelhecimento e a gravidade também favorecem o aumento das olheiras”, disse o dermatologista Paulo Freire. A pele ao redor dos olhos é muito delicada e fina, com uma espessura é de 0,4 mm. É por isso que as marcas aparecem com tanta facilidade nessa área do rosto. No resto do corpo, a espessura da pele pode atingir até 3 mm.
Ainda segundo Paulo Freire, o fator genético é muito comum. “A incidência em homens e mulheres é igual, porém, o problema é mais acentuado em mulheres morenas, que apresentam mais pigmentação na pele, situação que pode ser agravada com a tensão pré-menstrual”, afirmou.
Segundo o médico, uma boa noite de sono e compressas de água fria locais podem ajudar a amenizar o problema. Compressas geladas de chá de camomila também ajudam a melhorar o aspecto das marcas.
Os homens que não acreditam em tensão pré-menstrual (TPM) podem ter certeza de que ela existe e não é nada incomum. Mal humor é apenas um dos sintomas causado pela TPM, também definida como síndrome pré-menstrual (SPM). Os médicos também apontam irritabilidade, tensão nervosa, ansiedade, aumento do apetite, vontade de consumir doces, agressividade, inchaço e dores nas pernas e mamas, taquicardia, cansaço, depressão, esquecimento, choro fácil, insônia, cólica, espinha, vômito e alteração da libido sexual.
TPM é a recorrência cíclica na 2ª fase da menstruação (depois da ovulação) de uma combinação de modificações físicas, psicológicas e/ou de comportamento severas o suficiente para determinar piora nas relações interpessoais ou interferir negativamente nas atividades usuais da mulher.
A origem da TPM é multifatorial – pode ser causada pela alteração hormonal e também por fatores emocionais, comportamentais e socioculturais, informou a ginecologista Patrícia Biavaschi.
De acordo com a médica, a TPM é mais freqüente a partir dos 30 anos. Segundo a Associação Catarinense de Medicina, de 40 a 75% das mulheres têm, em algum nível, tensão pré-menstrual. De 10 a 15% precisam de cuidados médicos, sendo que, destes casos, de 2,5% a 5% são considerados quadros clínicos severos.
Mas nem tudo está perdido. TPM tem tratamento. Ele consiste em medidas gerais e intervenções direcionadas ao específico conjunto de sintomas apresentado pela paciente. As medidas gerais incluem exercícios físicos, redução do estresse e modificações na dieta, com restrição de sal, chá preto, café, chocolate e chimarrão. Quando apenas as mudanças comportamentais não resolvem, o tratamento medicamentoso é proposto, visando diminuir a ciclicidade ovariana (com os anticoncepcionais hormonais) ou atuando sobre sintomas específicos (diuréticos e antidepressivos).
TPM é f*da…