Poucas pessoas têm a chance de ver um Boeing 747 em velocidade de cruzeiro a partir de outra aeronave. A cerca de 900 km/h e a mais de 10 mil metros de altitude, o avião conhecido como “Rainha dos Céus” corta o ar rarefeito em uma demonstração impressionante de potência e engenharia.
O que se observa atrás dele não é fumaça, mas sim trilhas de condensação, também chamadas de contrails. Elas surgem quando os gases quentes expelidos pelos motores se misturam com o ar gelado das altitudes elevadas, fazendo com que o vapor de água condense e congele rapidamente, formando cristais de gelo que podem se estender por quilômetros.
O Boeing 747, fabricado pela Boeing desde 1969, revolucionou a aviação comercial com sua capacidade de transportar mais de 400 passageiros e alcançar distâncias intercontinentais sem escalas. Em voo de cruzeiro, ele mantém uma velocidade próxima de Mach 0.85 (cerca de 85% da velocidade do som) e opera em altitudes médias de 35 mil pés, onde há um equilíbrio ideal entre resistência do ar e eficiência aerodinâmica.

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