Em 1978, durante o conclave que se seguiu à morte do papa João Paulo I, o cardeal brasileiro dom Aloísio Lorscheider, então arcebispo de Fortaleza, obteve dois terços dos votos necessários para ser eleito papa. No entanto, ao ser consultado sobre sua aceitação, ele recusou o cargo, alegando problemas de saúde devido a uma cirurgia cardíaca anterior que resultou na colocação de oito pontes de safena. Lorscheider temia não suportar as exigências físicas e emocionais do papado, especialmente após a breve duração do pontificado de João Paulo I, que durou apenas 33 dias.

Veja também:
- 20 coisas para lembrá-lo que você está ficando velho (Parte 74)
- Como a CCE, maior fabricante de eletrônicos do Brasil, sumiu?
- 14 práticas médicas bizarras que já não existem mais
- Como seria um encontro entre versões jovens e antigas de lendas do rock?
- Como o céu noturno em Marte se parece
Após sua recusa, Lorscheider articulou junto aos colegas para não ser votado novamente e apoiou a candidatura de Karol Wojtyła, que se tornou João Paulo II. Este pontificado durou 26 anos e foi um dos mais influentes da história moderna da Igreja Católica.


Dom Aloísio Lorscheider faleceu em 23 de dezembro de 2007, em Porto Alegre, aos 83 anos, por falência múltipla dos órgãos após quase um mês internado. Nascido em Estrela, no Rio Grande do Sul, ele foi arcebispo de Fortaleza e de Aparecida, além de presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e do Conselho Episcopal Latino-americano. Em 1976, foi nomeado cardeal pelo papa Paulo VI.
Olá meu caro. Esta história é um mito. A única coisa que o cardeal admitiu foi ter recebido alguns votos e que temia que, caso eleito, não conseguisse seguir com o papado.