Segundo dados oficiais da Filme B, empresa especializada nos números do mercado cinematográfico brasileiro, apenas 133 pessoas saíram de casa e pagaram entrada para ver o longa do diretor Amauri Tangará (veja entrevista). Nas duas semanas em que ficou em cartaz em dois cinemas, um do Rio de Janeiro e outro de São Paulo, arrecadou R$ 1.035,00.
“É o pior filme brasileiro do ano”, decreta o crítico de cinema Érico Borgo. Segundo Borgo, o “A oitava cor do arco-íris” se enquadra no que ele chama de “trash de raiz”, um filme feito para ser bom, mas que acaba sendo engraçado de tão ruim. “A melhor atuação é da cabrita Pretinha (nome real de Mocinha)”.
O diretor se defende, dizendo que o filme não tinha outra pretensão a não ser a de experimentar como é fazer cinema. “A gente botou a cara a tapa. Fizemos um filme sem nenhum ator da Globo, sem ninguém conhecido, com toda a precariedade que se possa pensar”.