Update, em 08/07
Percebi que esse post rendeu muita polêmica (veja pelos vários comentários), por isso vou aproveitar a ocasião para quebrar o protocolo e justificar meu ponto de vista, não por me sentir ofendido (faço questão de escrever todos os meus posts respeitando – ou tentando respeitar – as boas regras do nosso idioma) e mais porque não gosto de deixar as coisas sem entendimento.
O Ziraldo foi sim muito infeliz em sua colocação pelo fato de ter generalizado sua afirmação, independente do contexto em que a conversa foi conduzida ou da afeição de muitos pelo escritor. Formei minha opinião porque tive a oportunidade de ouvir o podcast do Flash com a entrevista na íntegra. Afirmações de natureza a generalizar qualquer situação deve ser feitas com bastante cuidado e foi essa a minha indignação. Quem leu (e compreendeu) o comentário que fiz a respeito do vídeo pôde perceber que, ao contrário do que muitos afirmaram sobre ‘tomar a carapuça para si mesmo’ em momento algum me senti ofendido ou destratado, afirmei claramente que ele ‘foi no mínimo inconseqüente’ e acredito que esse deve ser um cuidado constante para quem é formador de opinião como o Zirado.
Sobre haver muita coisa inútil na internet, ele está coberto de razão, não há nenhuma novidade nisso. A possibilidade de expressar-se de forma ‘livre’ faz com que as pessoas assumam posturas que nem sempre agradam a todos. Lembrei-me do que dizia Dona Noca: ‘quem nunca comeu melado, quando come se lambuza!’ e do Nelson Rodrigues sussurrando, ‘toda unanimidade é burra’.