Alguns internautas que moram na Europa abriram um tópico no Reddit para compartilhar alguns fatos sombrios sobre seus países de origem. Há muitos segredos intragáveis à espreita na história e no presente de vários países. Confira alguns deles.
Espanha
Durante o regime franquista, muitas mães solteiras foram informadas de que seus filhos recém-nascidos estavam mortos. Elas não eram autorizadas a verem os corpos, e os bebês, que na realidade não estavam mortos, foram dados a outras famílias. Muitos anos depois, os túmulos de muitos desses bebês declarados mortos foram encontrados vazios. Isso foi feito em cooperação absoluta da Igreja Católica.
Inglaterra
Alan Turing, que ajudou a quebrar o código do enigma dos nazistas, foi preso por ser gay e submetido a um castramento químico pelo governo que ele havia ajudado anos atrás. Ele foi banido do GCHQ e dos EUA, o que afetou muito sua carreira. Ele cometeu suicídio em 1954.
Itália
O estuprador podia se casar com sua vítima para evitar qualquer perseguição legal (essa prática era chamada de “matrimônio riparatore”). As mulheres foram pressionadas a aceitarem o casamento para evitar a vergonha social. Franca Viola, em 1948, foi a primeira mulher a se recusar a casar com seu estuprador, mas essa prática foi abolida por lei apenas em 1981.
Suécia
A Suécia costumava tratar os nativos Sami do norte da Suécia (um dos maiores grupos indígenas da Europa) como cidadãos de segunda classe por muito tempo. Até os anos 1970, as crianças Sami ainda eram retiradas à força de seus pais Sami e adotadas por pais suecos para “torná-las suecas”.
Noruega
Na Noruega, os Sami ainda são tratados horrivelmente pelos noruegueses.
Polônia
É classificado como o pais mais homofóbico da União Europeia.
França
A esterilização forçada (sem consentimento prévio do paciente) de pessoas com deficiência intelectual era uma coisa muito comum até o início dos anos 2000. Existe agora uma lei exigindo consentimento desde 2001, mas há indícios de que a esterilização forçada ainda continua acontecendo.
Espanha
A Espanha fica atrás apenas do Camboja em casos de pessoas desaparecidas que nunca foram resolvidos. Existe uma ferramenta de busca on-line administrada pelo governo para encontrar valas comuns.
Portugal
Portugal tem um enorme problema de violência doméstica (incluindo feminicídio e abuso infantil). O patriarcado católico foi regra até 1974, então ainda está circulando nas gerações mais velhas e se espalhando por seus descendentes.
Holanda
Existe uma enorme colaboração do povo holandês durante a Segunda Guerra Mundial, delatando onde as pessoas estavam escondidas – apoiando os nazistas, unido as forças. A companhia ferroviária holandesa transportou judeus, sinti e cigarros para a Alemanha. A Royal Dutch Shell denunciou seus funcionários judeus aos nazistas para serem deportados.
Alemanha
Mutilação genital feminina na Alemanha é um crime cometido há décadas. Organização estima que 65 mil mulheres afetadas pela prática vivam no país, sofrendo seus efeitos físicos e psicológicos.
Rússia
A maioria dos russos realmente apoia seu governo e especialmente Putin.
França
As línguas regionais na França foram progressivamente substituídas pelo francês a partir de 1789. Apenas algumas ainda permanecem (principalmente aqueles que não são compreensíveis por um falante de francês, como bretão, basco, corso, alsaciano, francoprovenção, etc), mas aparentemente mais de 90% dos idiomas estão mortos. Sobraram os sotaques regionais.
Lituânia
A Lituânia geralmente está entre os principais países por taxas de suicídio. É como se aproximadamente 1/4000 litunes fossem cometer suicídio.
Geórgia
Direitos LGBT são inexistentes. Você pode facilmente ser morto por pessoas religiosas e ninguém vai dar a mínima.
Grécia
É o único país da União Europeia onde a lei da Sharia ainda é legal. A homossexualidade não só é ilegal, mas também punível com a execução, embora a pena real costume ficar limitada a um espancamento ou prisão.
Irlanda
Na Irlanda, a homossexualidade só foi descriminalizada em 1993, após uma batalha legal de 16 anos que terminou no Tribunal Europeu de Direitos Humanos, em 1988.