Falta de energia mata mulher que vivia em pulmão de ferro
Dianne Odell, que contraiu a doença aos 3 anos – dois anos antes da descoberta da vacina – dependia do respirador artificial para mantê-la viva e levar uma vida “normal”. Autora de um livro infantil, Odell não se deixou abater pela deficiência física e conseguiu obter um diploma do ensino médio e vários outros cursos.
Segundo o site Breitbart, durante a falta de energia, os familiares não conseguiram ligar o gerador que mantinha a máquina funcionando em caso de falta de energia. “Nós fizemos o possível, tentamos de tudo, mas não conseguimos fazê-la continuar respirando”, disse seu cunhado, Will Beyer.
De acordo com o Capitão Jerry Elston, a equipe do serviço de emergência da polícia de Madison foi chamada, mas pouco pôde ajudar. Segundo ele, a energia foi cortada, pois uma árvore havia caído sobre as linhas de energia.
Em 2001, em uma entrevista à Associated Press, Dianne disse que queria mostrar para as crianças, especialmente aquelas com deficiências físicas, que eles nunca deveria desistir.
É inevitável imaginar como era a vida desta mulher e da sua família.
Eu não gostaria de viver assim e nem submeter meus parentes a essa vida.
As pessoas que convivem com doentes assim sofrem tanto ou até mais que o próprio doente.
Como não tenho medo de morrer, daria um jeito de resolver a situação.
Isto é, se algum “crente imbecil” não fizesse de tudo pra impedir.
Não existe pulmôes de aço em SPARTA.
Existe cada coisa que nunca ouvimos falar…
=\
Cara, que modo estúpido de morrer depois de 60 anos de luta…
pulmão artificial não é aquela máquina bonitinha que vemos no hospital?
sim, eu pensava o mesmo…mas o nosso nível de exigência da vida é proporcional a simplicidade da mesma…as poucas coisas que essa mulher tinha, o pouco contato com o mundo, ja eram um motivo pra ela (mas não para nós) continuarmos vivendo.
sobre o comment do cetico abaixo (que de imbecil parece ter pouco…)
quando vc estiver lá no inferno vc vai ver que é imbecil.
Concordo com vc, Mauricio. Ela praticamente nasceu assim e não esperimentou uma vida plena. É a vida que ela conhece e tem ( ou tinha ) todo o direito de vivê-la.
O problema está nas pessoas que são obrigadas a conviver com ela. A sensação de impotência, de não poder ajudar, é muito dolorosa. Já passei por situação semelhante, embora não tão drástica como a dela.
Por isso digo que não me sujeitaria a isso. Mais pelos outros do que por mim mesmo.
Não se preocupe Laura, se eu for primeiro prometo que não ocupo o seu lugar.
Como é que alguém que depende de uma maquina para sobreviver, não tem pelo menos uns 3 no-break para garantir o funcionamento desse equipamentos? isso parace fake
Pra mim, isso não é viver.
Depender de um trambolho desses pra viver? não, obrigado, prefiro descansar em paz 😉
O que ela tinha era vida?
meu.. sei la.. aff nao sei nem oq dizer
Já tinha ouvido falar em testa de ferro e cu de ferro (CDF), mas pulmão de ferro é a 1ª vez
estilosa a cama dela ein onde vende?
%!@$&@# como isso não é vida?
60 anos sem cair energia. isso sim é viver. coisa de primeiro mundo.
aqui a gente teve apagão já e riscos de outros.
Caramba, o que me deixou mais curioso foi o funcionamento da máquina..como que isso funcionava? O pulmão dela ficava exposto o tempo todo???
Pra quem perguntou como funciona esta máquina (já aposentada):
http://en.wikipedia.org/wiki/Iron_lung
Pelo que já pude ler sobre a história de vida da Dianne, a família lidava com sua impotência muito bem. Vai ver por isso ela jamais pensou desistir.
Entendo a opinião do “Cético Imbecil”, mas não é/era compartilhada pelos familiares dela. Tiveram diversas oportunidades de hospitalizá-la definitivamente e sempre se recusaram. Não acredito que seja por uma questão mesquinha como a pensão que ela devia receber do governo, digamos, justamente porque nenhum valor cobre tamanho cuidado e carinho que tiveram com ela durante 60 anos. E se a família fosse realmente interesseira e burra a esse ponto, a Dianne jamais conseguiria metade do que conseguiu. Lições de casa e matérias escolares ditadas para serem transcritas, depois faculdade, ter o apoio para escrever um livro…
A “vida plena” que tantos se apressam em dizer que ela não teve: ela viveu plenamente dentro dos seus limites. Todos os temos, alguns mais aparentes que o de outros, mas é muito raro encontrar alguém que possa dizer que se quer os conheça de fato. A Dianne os conhecia, manipulou e fez deles o que pode. Vida plena, sim. Muito mais que outros ditos afortunados, sem Polio ou restrições motoras/respiratórias, que vivem uma vida de merda, frustrados em empregos que odeiam, relacionamentos amorosos que nada mais tem de paixão e respeito, busca fútil por prazeres fugazes para preencher um vazio existencial que brota justamente da falta de coragem de, sim, viver plenamente.
Como dizia Thoreau, alguns dizem que irão morrer um dia mesmo sem nunca se quer ter vivido realmente e já estarem há muito mortos.
noss mano q tristeee…