Numa época em que não existia computação gráfica, os profissionais que trabalhavam em filmes precisavam se virar para montarem boas sequências. Dá uma olhada em como eles faziam.
Minutagem:
00:10 – 00:44: Harold Lloyd se pendura num relógio de pulso (1923). Como as telas verdes e os fundos falsos eram complicados naquela época, um conjunto foi construído no alto de um prédio para dar a ideia que você acompanha no filme.
00:45 – 01:17: Chaplin patinando em uma loja de departamentos em Tempos Modernos (1936). Esta técnica foi feita utilizando pintura em vidro. Parte do fundo não existia.
01:18 – 01:33: O truque de olhos de Colleen Morre em Ella Cinders (1926). Este efeito assustador é consequência de duas partes filmadas separadamente.
01:36 – 02:03: O beijo de Mary Pickford nela mesma, em Little Lord Fauntleroy (1921). A silhueta de Pickford foi pintada em um vidro e utilizaram uma estrutura de metal que impedia que a câmera se movesse.
02:04 – 02:23: Buster Keaton passeia sobre uma ponte quebrada em Sherlock Jr (1924). Este efeito foi conseguido com duas cenas filmadas separadamente.
02:24 – 02:46: Douglas Fairbanks desliza pela vela (1926). Os irmãos Fairbanks projetaram este truque. A vela e a câmera foram colocadas em ângulo e o ator ficou preso numa polia escondida.
02:47 – 03:10: Jesus curando leprosas em Ben-Hur (1925). Karl Struss desenvolveu uma técnica usando filtros coloridos para criar o efeito de cura. Quando o filtro era ajustado, a maquiagem de letra não era mais visível.
03:12: Cecil B. DeMille na versão original de Os Dez Mandamentos (1923). Despejaram água num olde de gelatina feito para parecer com água do mar, depois reproduziram a cena ao contrário para parecer que o mar estava abrindo.