“A moral não tem preço”, afirmou o advogado do jovem, Adilson Polinski, que prefere não revelar o nome do cliente. “Ele está muito assustado com tudo isso”.
O transtorno começou em agosto do ano passado. Três meses depois que o jovem assinou um plano especial de 40 minutos da operadora, ele recebeu uma fatura com uma cobrança no valor de R$ 721,07, muito acima do valor que, segundo o cliente, seria correto.
Depois disso, o jovem fez várias ligações para a empresa, para reclamar da cobrança indevida. Na conta seguinte, relata o advogado, o valor chegou corrigido, porém, no lugar do nome do jovem, constava a expressão “Filho da puta que pariu” (sic).
Antes disso tudo, segundo Polinski, o cliente teria ido até uma das lojas da operadora para tentar mudar a titularidade da linha. “Quando acessaram o sistema, o funcionário sorriu de forma sorrateira olhando para o computador e chamou outros funcionários. Todos ficaram com sorriso maroto”, aponta o advogado. “Meu cliente não entendeu nada”.
Polinski conta ainda que quando o cliente o procurou com a fatura, chegou a duvidar da autencidade do documento. “Tive basicamente duas reações. A primeira foi de dúvida. Como profissional, tinha que me resguardar sobre a autenticidade do documento. Mas quando vi que era autêntico, fiquei estarrecido”.
A ação foi ajuizada na 27ª Vara do Fórum Central de São Paulo em novembro de 2006, onde ainda tramita – em primeira instância. O próximo passo, previsto em lei, é uma audiência de conciliação, que ainda não tem data para acontecer.
A TMS Call Center – empresa que cuida do setor de atendimento da Tim – afirma que, como não foi noticiada oficialmente na ação, não vai se pronunciar.
Fonte: G1
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