8. Animal/Monstro/Vilão ataca – Inexplicavelmente, um animal enraivecido/monstro produzido por mutação genética/vilão adormecido de lendas surge e ataca os herói. E só. Não há motivação ou função para justificar as cenas lotadas de sangue. Encontrado em: a série Sexta-Feira 13, Godzilla, Altered Beast.
7. Besteirol sem razão – Não importa a motivação, esse tipo de roteiro serve só para reunir um monte de situações constrangedoras (que duram de 2 a 7 minutos), nu gratuito, aquisição de traumas e piadas escatológicas. Normalmente acontece em um grupo de jovens. Encontrado em: American Pie, Todo Mundo em Pânico, Love Hina.
6. Dupla de heróis/tiras – Eles são engraçados, vivem zoando um com a cara do outro, mas na hora de lutar contra o crime, não há ninguém melhor. As séries originais até que seguram o clichê, o que mata são as continuações. Encontrado em: Máquina Mortífera, Bad Boys, Bad Dudes.
5. Troca de papéis – Um é o oposto do outro, seja pai e filho, branco e negro, rico ou pobre. De repente, por uma combinação mágica, acordo, aposta ou um simples desejo mútuo realizado na mesma hora, eles trocam de papel.O final é previsível, com tudo voltando ao normal e os protagonistas se reconciliando. Encontrado em: Vice-Versa, Trocando as Bolas, tramas de quadrinhos dos anos 80.
4. O resgate da mocinha – As meninas odeiam, mas é quase sempre assim: a filha, namorada, pretendente, amante, gatinha e/ou desconhecida vacila e entra em uma cilada. O vilão rapta a mocinha e isso já é motivo o suficiente para desenvolver toda uma “história”. Apesar de cativa, a mocinha adora zoar com a cara do vilão. Encontrada em: série Super Mario, Os Aventureiros do Bairro Proibido, Double Dragon.
3. Os opostos se atraem – Eles não combinam em nada, são o inverso do outro. Em um filme de ação, seriam inimigos mortais. Mas em uma comédia romântica, acabam se interessando um pelo outro e se tornando inseparáveis. Atenção para as cenas onde um não consegue se adaptar ao estilo de vida/mania do outro. Encontrado em: Homem-Aranha, quase todos os filmes de comédias românticas.
2. Rebeldes versus Império – A luta de classes é um excelente motor para tramas. Só que chega um ponto em que satura! Desde Star Wars, a cultura pop é inundada por governos tiranos e suas contrapartes revolucionárias. E lembre-se: derrotar o lider acaba de uma vez só com todo o império. Encontrado em: série Final Fantasy, Gundam Wing, Conan, o Bárbaro.
1. O escolhido – O mundo depende dele. Ele é o portador da luz, condutor da força, o prometido, o messias, o rei da cocada preta, mesmo sem saber. Até ele dúvida dessa capacidade de salvar o mundo (ou o dia), mas uma epifania na metade para o final da história muda tudo isso. Pode morrer no final da trama. Encontrado em: Chonchu, Matrix, Transformers.
0. Quem sou eu? – Nosso herói desmemoriado está sozinho. Não consegue nem lembrar o próprio nome. Não que isso impeça que seus algozes o persigam e ele lembre que sabe lutar, operar um computador ou revelar um segredo quando a hora chegar. Mas o nome… qual é o nome mesmo? Encontrado em: Johnny Mnemonic, Wolverine, Quem sou eu?.
Ufa! E aí, esqueci de algum? Só ressaltando, todos esses roteiros são excelentes temas, mas em mãos erradas acabam virando clichês. Ou seja, 90% dos blockbusters e best-sellers…
Via baldorium
Muito bom esse post. Posso lembrar de pelo menos mais 1 para acrescentar nessa lista:
– Herói Protagonista Covarde recebe Símbolo / Talismã / Feitiço para adquirir coragem e no fim descobre que a coragem estava dentro de si mesmo. Encontrado na maioria dos Desenhos Animados (He-Man, She-Ra, ThunderCats e muitos outros) e HQ’s dos Anos 80. (Não consigo lembrar, nesse momento, de um Filme Específico, mas com certeza existem muitos).
O clichê dos clichês é dos opostos se atraírem. Todo filme em que um homem e uma mulher começam se estranhando todo mundo já sabe que eles vão ficar juntos no final. Esse é o mais desgastado de todos…
Como subespécie do item 1 (o escolhido), tem aquele que está largado num canto, desacreditado e diante do perigo, os poderosos mandam buscá-lo. Assim são quase todos os filmes do Schwarzenegger, Bruce Willis (no início), Steven Seagall (irch !), e o maior de todos: Stallone
Filme de boxe: 12 assaltos apanhando até sangrar, e no último segundo um soco fulmante liquida o vilão. Rocky I, II, III, IV, V e só não teve mais porque não sei porque.
Mudando ligeiramente do assunto:
Feliz dia do Blog, Humberto!!!!! [31/08, mas eu só fiquei sabendo hoje]
Abraços!
Vocês esqueceram de alguns clichês pra lá de comuns, como os dos filmes catástrofe, sempre a mesma coisa, só muda o fenômeno metereológico/físico. Pior são os de filmes de presidentes americanos, verdadeiros semi-deuses das telas.
Quando assisto a filmes como Independence Day, Air Force One e meu querido Presidente, fico imaginando o pateta do George W. Bush como o protagonista semi-deus, ou pra piorar um pouquinho, imagino o nosso Lula protagonizando tais roteiros. Não é demais pra cabeça?!?