Conheça sete pecados financeiros que você não deve repetir no ano que vem.
Essa é a primeira recomendação de nove entre dez consultores financeiros: se você não anota o quanto gasta, não tem como saber exatamente para onde está indo seu dinheiro. Comece do jeito que achar mais fácil: separe um caderno e escreva tudo o que gastar diariamente. Se preferir, organize tudo numa planilha no computador. O importante é não deixar passar nenhuma compra sem registro. Depois, será mais fácil analisar onde é possível cortar gastos e definir prioridades.
Entregar todo o dinheiro nas mãos do banco e nem acompanhar o que anda acontecendo com ele não é atitude de quem dá valor ao que ganha. Para o professor e consultor financeiro Rafael Paschoarelli, entender exatamente quais são as tarifas que o banco desconta da sua conta é fundamental. “Confira. Se não entender a cobrança, questione. Se não ficar satisfeito, ligue no Banco Central ou no Procon”, diz.
Para o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, um passo importante para evitar gastos desnecessários é planejar e sonhar com as realizações financeiras muito antes de acontecerem. “É importante conversar sobre os sonhos a dois, em família, e fazer metas e contas a longo prazo”, diz. A recomendação serve para viagens, por exemplo. Roteiros de última hora em geral elevam as despesas com hospedagem e passagens. Olhe o calendário já em janeiro e analise as possíveis datas para viajar em 2008. A prática evita também as compras por impulso de coisas que não seriam prioridade. “Se você perder entre cinco e dez minutos por semana planejando seus gastos, já vai sentir mudanças”, diz o consultor da IGF, Alexandre Lignos.
IPTU, IPVA, material escolar, seguro do carro: não deixe as despesas cobradas fielmente todos os anos pegarem você de surpresa e deixarem um rombo nas suas contas. “Não vá empurrando para depois ver como que faz”, diz o consultor Alexandre Lignos, da IGF. Já que são inevitáveis, vale deixar reservado um dinheiro para essas despesas: dá para conseguir descontos no pagamento à vista e, com o dinheiro na mão, negociar preços melhores.
“Posso devolver R$ 0,10 em balinhas”? Da próxima vez que você escutar essa pergunta em um supermercado ou qualquer boa casa do ramo, seja enfático: diga não. Para o consultor Rafael Paschoarelli, valorizar seus centavos pode garantir alguns reais a mais para as pequenas despesas. Se tiver dúvidas, faça um teste: em vez de deixá-las espalhadas por aí, junte todas as moedinhas que receber de troco em um cofrinho e veja o quanto terá até dezembro do ano que vem.
Faça uma meta para 2008: a de nunca mais comprar nada pelo preço anunciado. Depois de pesquisar o melhor preço para o produto que você deseja, negocie com o vendedor e bata o pé: ou compre por menos, ou não compre. “As lojas esperam que você peça um desconto, está embutido no preço. Claro que isso não vale para um saco de feijão, mas pechinchar faz toda a diferença”, diz o professor Rafael Paschoarelli.
Usado de maneira inteligente, o cartão de crédito pode ser um aliado; o problema é quando os gastos saem do controle. A facilidade para fazer compras com o cartão acabam levando à armadilha de dividir tudo em parcelas e comprometer grande parte da renda por meses. “Parcele somente o inevitável: se sua geladeira quebrou e você precisa de outra rápido, talvez. Agora, para uma TV de plasma, é bem melhor juntar o dinheiro”, diz o professor Rafael Paschoarelli.
[ FONTE ]
Essa dica da moedinha eu faço e recomendo que todos façam. É de grão em grão que a galinha enche o papo!
Tô bem na fita em relação ao pecados, não cometi nenhum, se sobrou dinheiro ai é outro assunto, mas com certeza não ficou nenhuma conta sem pagar rsrssr
Meu pai não dá valor as moedinhas e deixa elas espalhadas nas gavetas… e eu saio catando heheuehue