Com a introdução de novos telefones públicos no país – a partir de 1992 -, que funcionam por meio de cartões telefônicos baseados na indução magnética, em meados da década as fichas utilizadas nos orelhões já começavam a se tornar objetos obsoletos, terminando os noventa quase que totalmente inutilizadas em muitas regiões do Brasil.
Os tipos de fichas mais usados eram as que realizavam ligações locais (de cor cinzenta e escura) e as utilizadas em ligações de longa distância, ou interurbanas, conhecidas como DDD – as últimas desta série foram produzidas pela Casa da Moeda do Brasil em aço.
Apenas três meses após ter tornado obrigatório nos veículos de todo o País, o kit de primeiros socorros foi excluído da relação de equipamentos exigidos dos motoristas.
Incluído na lista de equipamentos obrigatórios nos veículos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a partir do primeiro dia de 1999, o kit se tornou uma unanimidade nacional, ao ser criticado pelos mais variados setores. Porém, mesmo criticado, o famoso kit de primeiros socorros foi sucesso de venda nas farmácias, esgotando as prateleiras, sem porém, os motoristas soubessem em quais situações utilizar.
Este é clássico! Quem nunca, na década de 90, utilizou o famoso screensaver do “náufrago”?
Com certeza você deve conhecer aquele screensaver do homenzinho que fica fazendo macaquices intermináveis numa ilha deserta. Pois é, este é Johnny Castaway, o screensaver mais famoso do mundo e apesar de ser bem antigo, foi lançado em 1992, continua fazendo muito sucesso no mundo inteiro.
Johnny é um náufrago entediado numa ilha deserta com apenas uma palmeira. Ele ocupa seu tempo com várias atividades:
Pescar
Acender o fogo e cozinhar
Comer cocos
Mergulhar, nadar e lavar roupa
Correr
Construir castelos de areia
Olhar pelo telescópio
Construir jangadas
Ler livros
Dormir
Atirar garrafas no mar com uma mensagem de SOS dentro
Conhecer sereias
E outras várias atividades. E para quem é saudosista, existe uma versão para download do screensaver para rodar no Windows XP!
A não ser que você seja um daqueles fãs de carteirinha do mundo soviético, dificilmente guarda uma boa imagem dos carros da Lada vendidos no Brasil – ou mesmo um desses modelos na garagem. Comercializados no país entre 1990 e 1997, os automóveis russos viraram mico no mercado – e que nos perdoem os fãs – quando pararam de ser importados. A fragilidade, o design ultrapassado e a dificuldade de venda eram (e ainda são) motivos de piada.
Até hoje é possível ver um Lada rodando pelas nossas ruas.
Mimeógrafo era é um instrumento utilizado para fazer cópias de papel escrito em grande escala e utiliza na reprodução um tipo de papel chamado estêncil e álcool.
Quem nunca recebeu na sua lista de material escolar, no início do ano, o pedido de uma garrafa de álcool e algumas folhas de estêncil? Colocava-se a matriz num pequeno cilindro poroso cheio de tinta e girava-se uma manivela que o punha a rodar. A força centrífuga impelia a tinta através da matriz e esta imprimia diretamente o papel.
O custo é extremamente baixo e a impressão muitas vezes é ilegível, sendo o processo muito trabalhoso e desgastante.
O mimeógrafo continuou praticamente o mesmo até a década de oitenta, quando surgiram máquinas computadorizadas que, utilizando o mesmo princípio básico, mantiveram o custo extremamente baixo do estêncil mas com grande melhora na qualidade da impressão.
A Love era a sensação da década de 80, imaginem uma máquina fotográfica totalmente descartável. Funcionava da seguinte maneira: você batia as 20 fotos que eram possíveis e depos levava a máquina para revelação. Isso mesmo, como ela era descartável, não havia filme. Você entregava sua máquina e recebia as fotos e se desejasse, uma outra máquina “virgem” para mais 20 fotos.
Logicamente, a Love foi triturada pelo tempo e hoje restam muitos poucos exemplares no País.
Muito respeito nessa hora! Estamos falando do vovô dos DVDs. Betamax era um formato de gravação em fita caseiro de 12.7 mm idealizado e fabricado pela Sony.
Comparado ao VHS, o tamanho da fita cassete é menor e diz-se muito que possui uma qualidade de imagem superior ao VHS, mas era apenas um truque eletrônico que poderia ter sido incorporado ao VHS, mas que não foi. Outros diziam que a fita tinha uma melhor ligação com o maquinário de seus tocadores, fazendo com que a fita iniciasse mais rápido que o VHS – mas isso era propaganda falsa da Sony. Passar do play ao fast forward ou ao rebobinamento da fita era de fato mais rápido, mas era porque a fita não saía do mecanismo antes, assim como a fita VHS faz.
A despeito da tecnologia superior, o Betamax não conseguiu obter participação significativa de mercado, sendo raro de se encontrar em equipamentos de vídeo familiares. Algumas razões para o fracasso do Betamax: – Dificuldades da empresa criadora da tecnologia em licenciar o formato para outras empresas – Menor capacidade de gravação nas fitas – Não autorização do uso do formato para a indústria pornográfica.
Serginho Groisman, famoso pelos programas para jovens começou a carreira televisiva na década de 80, apresentando o extinto TV Mix, na Gazeta. A experiência o levou para a Cultura, onde o programa Matéria Prima virou sinônimo de espaço para o jovem na TV. Adolescentes entre 14 e 16 anos, instigados por Serginho Groisman, começaram a falar ao microfone, expressando suas opiniões livremente. “FALA GAROTO”! Aquilo era realmente novo e um tanto arriscado para uma TV educativa, mas a receita deu certo.
Com participação das bandas que os jovens gostavam, muitos temas polêmicos e assuntos que até então não eram discutidos tão abertamente, o Matéria Prima marcou uma fase na história da tv brasileira.
Só para relembrar um dos grandes momentos do programa, assista um vídeo em que o Humberto Gessinger, do Engenheiros do Hawaii diz um “NÃO” curto e grosso a um editor da finada Revista Bizz.
Certamente existem vários outros assuntos que poderiam estar fazendo parte deste post. Se você quiser, pode usar os comentários para indicar algum assunto que merece ser relembrado.
Os melhores dessa lista são as fichas telefônikas e o mimeógrafo. As provas passadas no mimeógrafo deixavam a galera doidona na sala de aula…era demais!!!
Eu tenhu aquele ScreenSaver do homenzinhu na ilha!!!! é muito legal!!
É interessante tudo isso, ao mesmo tempo em que mostra uma verdade incontestável que é: Como o tempo passa rápido 🙁
É….
Eu me lembro.
A ficha telefonica ainda ando com uma na carteira, ( pra quando os amigos forem pagar a conta quase sempre “entrego ” a pobre coisata) e o descanço de tela do nalfrago… foi otimo você ter colocado um link pra ele =D
Todas as imagens tem o laranja por coincidência ou foi de propósito para entrar em contraste com o elefante cor-de-rosa?
Só sei mesmo das fichas, do kit, e do mimeógrafo…
Lada até pode ser já vi de monte, mas quase sempre branco.
a LOVE vi em uns gibis antigos da turma da Mônica…
Betamax, só conheço a história e umas fotos, e programa do Serginho, necas…
O mimeográfo é da antiga mesmo! Vim pra cá por um link no Blog do Tito… Como´faz pra ser parceiro do buteco da net?
Muito boa essas lembranças.
Nossa mimeógrafo, do fundo do baú.
Você sabia que aqui no Japão ainda é possível encontrar máquina fotográfica descartável em qualquer loja de conveniência?
o avô do DVD nem é o Betamax.
Há um raríssimo vídeo, que é o primeiro videotape caseiro da Sony em Santo André (ABC paulista), no museu de televisores (www.televisoresantigos.com.br).
esse é considerado por engenheiros o “quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha”.
o formato Betamax deu originem à praticamente tudo que assistimos na televisão: o formato profissional BETACAM SP.
quase 80% de tudo que passa na TV foi gravado nesse formato proprietario Sony.
eh considerado o formato analógico mais robusto e de qualidade incrível.
O meu é Tânia e sou de Portugal, gostaria de saber se alguém utilizou betamax, eu gostaria de fazer umas perguntas. Respondam por favor
falando no mimeografo.. meu só de ver eu me lembro do cheiro.. kkkk
eu adorava aquele cheirinho de alcool…. rsrsrs
Engraçado o post. Mas uma observação: O mimeógrafo não imprimia por “força centrífuga”, mas, sim, por carimbamento.
Vlw.
o que mais gostava do lance do mimeógrafo, era quando a professora pedia pra que fosse na secretaria da escola pra rodar os exercicios…enrolava umas 3 aulas…muito bom